Ser o actor ou ser a personagem é um dilema que se enfrenta muitas vezes.
Com isto refiro-me ao facto de como representarmos uma personagem. Muitos actores dizem que se deve procurar as nossas memórias afectivas que se apliquem num certo acontecimento em que a nossa personagem esteja envolvida. No caso da nossa personagem estar a sofrer a morte de um ente, como por exemplo, a sua mãe o actor deve procurar a memória mais semelhante que tem à da personagem, sendo , por exemplo, a morte do irmão.
Devo eu dizer que na minha opinião isto é errado. A emoção não será a que a personagem está a sentir, pois não se pode comparar a mãe com o irmão, temos de saber que tipo de relação tinha a personagem com a mãe e a relação que o actor tem com o irmão. Não está a ser natural. Aqui o actor tem de usar uma das ferramentas mais importantes que dispõe, dependendo do actor, a imaginação. É com a imaginação que o actor vai criar o "filme" da morte da mãe da personagem, nunca do actor, pois são pessoas e relações totalmente diferentes, e encontrar a emoção correcta, a emoção que vai ser natural para a personagem. Não pode ser o simples facto de o actor estar a chorar, mas sim a razão porque está a chorar. Mas encontrar a emoção da personagem e não do actor é algo que não é fácil. Então como se pode encontrar a emoção da personagem, uma emoção que é desconhecida para o actor. Nesta situação usa-se o Exercício de Laboratório. O Exercício de Laboratório consiste na procura e descoberta da personagem e das suas emoções, características, tiques, etc. É com este exercício que se pode encontrar a emoção que pertence à personagem.
Isto é o dilema que se encontra na construção de uma personagem. Para a personagem ser real e natural é preciso que seja a personagem que o público veja e não o actor, pois se o público vê o actor e não a personagem, ou apenas um bocado de ambos não é natural nem real. Aqui está a dificuldade de ser actor e o que distingue um Actor de qualquer outra pessoa, é o que consegue viver inteiramente uma personagem.
Com isto refiro-me ao facto de como representarmos uma personagem. Muitos actores dizem que se deve procurar as nossas memórias afectivas que se apliquem num certo acontecimento em que a nossa personagem esteja envolvida. No caso da nossa personagem estar a sofrer a morte de um ente, como por exemplo, a sua mãe o actor deve procurar a memória mais semelhante que tem à da personagem, sendo , por exemplo, a morte do irmão.
Devo eu dizer que na minha opinião isto é errado. A emoção não será a que a personagem está a sentir, pois não se pode comparar a mãe com o irmão, temos de saber que tipo de relação tinha a personagem com a mãe e a relação que o actor tem com o irmão. Não está a ser natural. Aqui o actor tem de usar uma das ferramentas mais importantes que dispõe, dependendo do actor, a imaginação. É com a imaginação que o actor vai criar o "filme" da morte da mãe da personagem, nunca do actor, pois são pessoas e relações totalmente diferentes, e encontrar a emoção correcta, a emoção que vai ser natural para a personagem. Não pode ser o simples facto de o actor estar a chorar, mas sim a razão porque está a chorar. Mas encontrar a emoção da personagem e não do actor é algo que não é fácil. Então como se pode encontrar a emoção da personagem, uma emoção que é desconhecida para o actor. Nesta situação usa-se o Exercício de Laboratório. O Exercício de Laboratório consiste na procura e descoberta da personagem e das suas emoções, características, tiques, etc. É com este exercício que se pode encontrar a emoção que pertence à personagem.
Isto é o dilema que se encontra na construção de uma personagem. Para a personagem ser real e natural é preciso que seja a personagem que o público veja e não o actor, pois se o público vê o actor e não a personagem, ou apenas um bocado de ambos não é natural nem real. Aqui está a dificuldade de ser actor e o que distingue um Actor de qualquer outra pessoa, é o que consegue viver inteiramente uma personagem.
Charles Henry
concordo
ResponderEliminarEu não concordo. Escrevi a ideia e a teoria. Um maior conhecimento da arte teatral anulou esta teoria. Ainda não estou pronto para formar uma teoria lógica e segura do que é a representação, para mim. Um dia.
ResponderEliminarIsto, está errado.